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A Maestra Navegação e Logística S.A., única Empresa Brasileira de Navegação com sede em Santa Catarina (Navegantes) e que realiza suas operações na Portonave – Terminais Portuarios de Navegantes , participa  da 6ª edição do Sul Trade Summit, evento voltado aos setores de logística, transporte de cargas e comércio exterior, que começa hoje (11/9) em Itajaí (SC).

“Santa Catarina é um polo importante para a Cabotagem , com infraestrutura portuária privilegiada e mantém ampla movimentação de cargas com grande potencial econômico para o País”, afirma Fernando Real, presidente da Maestra.

Ainda segundo o executivo, o Sul Trade Summit servirá para estreitar o relacionamento com o mercado, além de ser uma oportunidade para apresentar os principais diferenciais dos serviços de Cabotagem da empresa e para debater ideias para o progresso e melhoramento do transporte de cargas no Brasil.

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Números da Secretaria de Segurança Pública mostram que, entre janeiro e junho deste ano, o Estado de São Paulo acumulou 3.743 ocorrências de roubo de cargas nas rodovias. Com média de 623,83 roubos por mês, houve um aumento de 1,96% no consolidado das ocorrências em relação a 2012 (611,83).

“O Brasil transporta cerca de 60% de suas cargas pelas rodovias, mas muitas estradas do País não apresentam segurança. A Cabotagem, portanto, é a melhor solução para oferecer plena segurança à carga, mantendo também um percentual de avaria quase nulo, além de eliminar gargalos logísticos, pois colabora para diminuir os custos de transporte e a emissão de poluentes”, afirma Fernando Real, presidente da Maestra.

Ainda segundo o executivo, a Cabotagem é a melhor solução para distribuir as cargas de forma equilibrada no Brasil, através da sinergia com outros modais (intermodalidade). “Com a Cabotagem, podemos ajudar o País a crescer de forma consistente e eficiente”, afirma.

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A White Martins iniciou uma nova modalidade de transporte de cilindros: em abril, o grupo de Operações de Packaged, em conjunto com a Fábrica de Cilindros de Barra Mansa (Cilbrás – RJ), realizou a primeira entrega de cilindros por navio. O carregamento partiu da Cilbrás e foi destinado às unidades da White Martins em Recife (PE), Manaus (AM), Salvador (BA), Belém (PA) e Fortaleza (CE).

“Este tipo de transporte, conhecido como cabotagem, no passado sofria com constantes atrasos e pouca frequência de navios nos portos. Hoje o sistema está bem evoluído e confiável, o que nos permite utilizar este recurso”, explica José Targino, especialista de Distribuição e Logística de Packaged da unidade Campinas (SP). Os cilindros são transportados em containers capazes de comportar 400 unidades por vez.

 Além da redução do custo em comparação ao meio rodoviário, o transporte naval possui benefícios como a menor emissão de dióxido de carbono e a eliminação do percurso rodoviário de longa distância em estradas nem sempre em condições adequadas. “Esta novidade reforça a constante reavaliação de nossos processos, com visão holística e buscando oportunidades de melhoria contínua”, conclui Targino.

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A Maestra vem contando com profissionais femininas em seu quadro de oficiais desde 2010, quando iniciou suas operações no setor de Cabotagem. A participação de mulheres na empresa não é nenhuma novidade, “Sabemos que a marinha mercante é predominantemente composta por homens, mas não importa o sexo e, sim, a capacitação e o comprometimento destas profissionais. E elas nos trazem muito orgulho porque vestem a camisa, se dedicam e adquiriram o respeito de todos os colegas”, comenta Fernando Real, presidente da Maestra.

Cíntia Campos, oficial de Náutica, foi contratada em setembro de 2010 e já embarcou em três dos quatro navios da Maestra. Aos 28 anos, a oficial relata que nestes quase três anos em que trabalha na Maestra jamais sofreu qualquer tipo de discriminação e foi muito bem recebida em todos os navios que passou. Outra oficial de Náutica da Maestra é Juliana Nehrer, graduada em Ciências Náuticas pela EFOMM–CIAGA. Em março de 2012, Juliana iniciou sua praticagem – estágio supervisionado – na Maestra, finalizada em abril deste ano, sendo efetivada logo na sequência. Com 26 anos, Juliana emociona-se ao falar sobre sua profissão. “Navios sempre foram uma paixão. Persisti e hoje estou aqui!”, ressalta.

Tainá Sarmanho, 28 anos, é oficial de Máquinas, com graduação pela CIABA em Ciências Náuticas, com habilitação em Máquinas, e conta em seu currículo com cursos pela CEFET/PA para Técnico em Instalação e Operação de instrumentos de medição e Técnico em Manutenção de Equipamentos Eletrônicos. Admitida em agosto de 2012, Tainá já está sendo indicada pela empresa para realizar outros cursos para ascensão de categoria. Atualmente faz MBA em Gestão de Petróleo e Gás. A caçula entre as oficiais é Vanessa Luna, de 24 anos, recém-chegada a Maestra. Admitida no início de maio deste ano, trabalha como oficial de Náutica. Graduada em Ciências Náuticas pelo CIAGA, Vanessa fez praticagem de manuseio de âncoras e reboque por dois anos. Na Maestra, tem a expectativa de conquistar seu espaço.

Na Maestra, hoje, do total de colaboradores, 20% são mulheres. No setor administrativo, esse percentual sobe para 51%.

Os custos da praticagem no Brasil e no mundo e a formação profissional têm sido temas de longas discussões entre profissionais, empresas e entidades ligadas à Marinha Mercante no País. Na vanguarda do setor, a Maestra tem oferecido amplo apoio à formação dos oficiais por meio da disponibilização de oportunidades para a realização da praticagem – estágio supervisionado.

“Hoje, temos diversos dilemas no setor e um dos mais preocupantes é a falta de apoio à formação de oficiais. Diante deste cenário, resolvemos contribuir com os praticantes oriundos do CIAGA, do Rio de Janeiro, e do CIABA, de Belém, duas ótimas escolas brasileiras de formação de oficiais da Marinha Mercante”, afirma Fernando Real, presidente da Maestra.

As primeiras oportunidades foram concedidas no final de 2011 e desde então, além de realizarem a praticagem, os praticantes são absorvidos por meio de recrutamento interno e efetivados para as vagas na empresa.  Ao longo deste período, já passaram 43 praticantes pela Maestra, dos quais 19 finalizaram o curso e destes, 15 foram efetivados. Os praticantes permanecem a bordo realizando o estágio por 12 meses em Náutica e seis meses em Máquinas.

brasil kirinA Brasil Kirin, uma das maiores empresas de bebidas do País, migrou seu frete modal rodoviário para o aquaviário, passando a usar a logística da Maestra, com o objetivo de atingir economia e eliminação das avarias das cargas causadas, muitas vezes, pelas condições das rodovias. Além disso, a iniciativa tem um importante papel socioambiental, pois visa a redução do CO2 emitido na atmosfera e da frota rodoviária auxiliando, também, na melhoria do trânsito.

“Hoje, a Brasil Kirin já está presente em mais de 600 mil pontos de vendas em todo o País. Nossa inteligência logística vem se aprimorando, a cada dia, para garantir o crescimento de vendas da empresa. Estar em todos os lugares que nossos consumidores estão é nosso foco. Além disso, sabemos que este crescimento tem que ser sustentável, por isso hoje desenvolver ações que reduzam os impactos ambientais é um dos nortes estratégicos da Brasil Kirin”, afirma André Simmons – Coordenador deTransportes.

“Para nós, a parceria com a Brasil Kirin é estratégica e confirma que estamos no caminho certo para o desenvolvimento do mercado de cabotagem”, diz Fernando Real, presidente da Maestra, reforçando que “a empresa estará empenhada no transporte e na segurança da carga da Brasil Kirin, preservando a qualidade dos seus produtos e diminuindo os impactos ambientais.

O ministro da Secretaria dos Portos, Leônidas Cristino, visitou o estande da Maestra Navegação e Logística nesta quinta-feira (4), dia de encerramento da Intermodal South America 2013. Cristino lembrou que as soluções adotadas pela cabotagem são uma excelente maneira para acabar com os entraves logísticos que o País enfrenta.

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Fernando Real, presidente da Maestra; Leônidas Cristino, ministro dos Portos, e Emma Russo, diretora de Logística da TPI.

Segundo Cristino, um dos principais objetivos do Plano Nacional de Logística Integrada, anunciado no ano passado juntamente com o Ministério dos Transportes, é gerar equilíbrio no sistema modal do País. Atualmente, as rodovias concentram 60% do transporte de cargas, seguido das ferrovias com 25% e cabotagem com 13%. “Com o plano queremos estabelecer uma linearidade, com 35% da carga sendo transportada por ferrovias, 30% pelas rodovias, 30% pela cabotagem e o restante por dutos e transporte aéreo”, destacou o ministro.

ImageCom mais de 300 funcionários – entre tripulação, força de venda e operações -, a Maestra tem como desafio, neste ano, atrair empresas que ainda não utilizam a cabotagem. “Há uma infinidade de setores que poderiam incluir a cabotagem em seus modelos logísticos. Mais de 60% da carga ainda é transportada por via terrestre”, afirmou Fernando Real, presidente da Maestra, durante a Intermodal South America 2013, que está sendo realizada no TransAmérica Expo Center, em São Paulo.

A cabotagem, comparando-se com o modal rodoviário, destaca-se pela diminuição de 98% do risco de roubo e avaria de cargas e as baixas emissões de CO2. “Os caminhões são importantes parceiros nas pontas”, diz o executivo.

Fernando Real, presidente da Maestra.

Fernando Real, presidente da Maestra.

A Maestra Navegação e Logística enxerga o mercado de cabotagem com um grande potencial. A afirmação é de Fernando Real, presidente da empresa. “Não é a toa que investiu numa frota de quatro navios e um serviço com frequência semanal ao longo da costa Brasileira desde Navegantes, em Santa Catarina, até Manaus, no Amazonas”, relembra o executivo.

De acordo com o presidente da companhia, nos últimos anos, a cabotagem vem crescendo e tem tudo para assumir seu lugar de destaque dentro da matriz de transportes brasileira.

Neste sentido, o executivo acredita que 2013 será o ano da consolidação da cabotagem no Brasil. “Devemos contar com um cenário positivo neste ano e com ações concretas para o desenvolvimento deste setor que é primordial para o crescimento sustentável do Brasil”, diz.

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Fernando Real, presidente da Maestra, acredita que a 19ª edição da Intermodal South America 2013 é uma ótima oportunidade para mostrar ao mercado, as vantagens da cabotagem. “É uma boa solução para eliminar gargalos logísticos do País, pois colabora para diminuir os custos de transporte, diminuir a emissão de poluentes, além de oferecer muito mais segurança à carga, mantendo também um percentual de avaria quase nulo”, afirma o executivo.

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