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Maestra Navegação e Logística é a mais nova empresa do mercado nacional de cabotagem
Posted on: abril 8, 2011
Anúncio de entrada no mercado foi feito durante a Intermodal 2011
A Maestra Navegação e Logística é a mais nova empresa nacional de cabotagem. Com investimentos de cerca de R$ 60 milhões, a Maestra é 100% pertencente à TPI – Triunfo Participação e Investimentos, começa a operar ainda neste primeiro semestre. Já está em teste um de seus dois navios próprios, o Maestra Atlântico, com capacidade de 1.356 TEUS. A outra embarcação – Maestra Mediterrâneo, com capacidade de 1.200 TEUS – está em fase final de reparos. A aquisição e reforma de ambos demandou investimentos de US$ 60 milhões. A empresa está negociando ainda o afretamento de dois outros navios, necessários para poder atender o mercado brasileiro com freqüência semanal.
A rotação dos navios Maestra começa em Navegantes, passa por Santos, Salvador, Suape e Manaus. “Teremos uma equipe de vendas da Maestra alocada em todos os portos onde vamos operar”, revela o presidente da empresa, Fernando Real, acrescentando que “embora seja uma empresa com perfil jovem e ágil, a equipe é sênior na atividade”.
A nova empresa, que soma 250 colaboradores, chega ao mercado habilitada para operar tanto no transporte porto a porto, no qual o cliente entrega a carga no porto de origem e a recebe no porto de destino, quando no sistema porta a porta, pelo qual a Maestra responderá por toda a logística, desde a coleta da mercadoria até a entrega no endereço exigido pelo cliente. De acordo com Real, “faremos toda a coordenação do trabalho, seja por meio rodoviário, ferroviário ou pela navegação marítima ou fluvial”. Ele completa ainda que “60% a 70% do volume total será no porta a porta”.
Com sede em Navegantes, a empresa tem uma filial em São Paulo, onde trabalha toda a área comercial – vendas, linha, atendimento ao cliente e multimodal. De acordo com Fernando Real, diretor Presidente da Maestra, a escolha pela capital paulista tem a ver “com o fato de ser o grande mercado nacional no qual se negociam cerca de 80% das cargas, independentemente de onde ocorram os embarques”.
De acordo com estudos internos, a Maestra Navegação e Logística vai atender clientes de vários setores. Em Manaus, estão as empresas dos segmentos de resina, eletrônicos, bebidas, metal e duas rodas; na região Nordeste, indústrias de resina, cerâmica, ferro e aço, bebidas, malte, químicos, açúcar, além do pólo petroquímico de Camaçari, na Bahia. Pelo porto de Santos, saem cargas de cerâmica, ferro e aço, papel, químicos, bebidas, higiene & limpeza e alimentos e, no sul, cerâmica, arroz, reefer, papel, resina, móveis e madeira.
Mercado de cabotagem
A Maestra Navegação e Logística chega para disputar em um mercado em que operam poucos players e que tem um grande potencial, com grandes perspectivas de desenvolvimento regional, caso das regiões Norte e Nordeste. De acordo com Fernando Real, a economia brasileira “está aquecida e deve permanecer assim pelos próximos quatro ou cinco anos”. Mas, por outro lado, enfrenta gargalos logísticos e, diante da necessidade de redução de custos no transporte, “a cabotagem é uma excelente opção”, diz. Hoje, do total de carga transportada no Brasil, apenas 14% são por via marítima. O rodoviário responde por 61%, enquanto o ferroviário, por 20% e o aéreo, por 1%.
Fernando Real apresentou a Maestra Navegação e Logística, durante a Intermodal 2011. Presidida pelo executivo, a empresa, que pertence à Triunfo Participação e Investimentos, é voltada exclusivamente para o mercado nacional, tem como foco o transporte de cabotagem.
De acordo com o executivo, a companhia está habilitada a fazer tanto o transporte porto a porto, no qual o cliente entrega a mercadoria no porto de origem e a recebe no porto de destino, como também o transporte porta a porta, em que a empresa cuidará de toda a logística, desde a coleta até a entrega da mercadoria. “A idéia é oferecer um serviço de logística integrada, coordenando todos os braços do transporte de cargas”, avisa Real, completando que “60 a 70% do volume total será no porta a porta”.
Com um navio já em teste – o Maestra Atlântico, que tem capacidade para 1.356 mil TEUS – e outro em fase de finalização de reparos – o Maestra Mediterrâneo, com capacidade para 1.200 TEUS –, a Maestra, cujo aporte de investimentos realizado pela Triunfo soma aproximadamente R$ 60 milhões, atenderá o mercado com quatro embarcações, mantendo freqüência regular semanal. Com os embarcados, a companhia terá cerca de 250 colaboradores.
A rotação dos navios Maestra começa em Navegantes, passa por Santos, Salvador, Suape e Manaus. “Teremos uma equipe de vendas da Maestra alocada em todos os portos onde vamos operar”, revela o presidente da empresa, Fernando Real, acrescentando que “embora seja uma empresa com perfil jovem e ágil, a equipe é sênior na atividade”.
Com grandes perspectivas de desenvolvimentos locais, principalmente nas regiões Norte e Nordeste do país, e com o aquecimento do mercado doméstico, o executivo acredita que os gargalos logísticos do Brasil podem ser superados com a cabotagem. “As metas audaciosas do governo no transporte, tanto em redução de custos, bem como em medidas mais ecológicas, podem ser alcançadas com a cabotagem, beneficiadas pela longa extensão da costa brasileira e também devido às vantagens no transporte marítimo de longas distâncias”, afirma. “A Maestra chega ao mercado para operar como um parceiro logístico e não apenas como um transportador de contêineres”, finaliza o executivo.
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